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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Paralisação de ônibus chega ao fim, mas presidente do sindicato promete "radicalizar" se ataques continuarem

5/11/2014 às 12h25 (Atualizado em 5/11/2014 às 21h31)





Valdevan Noventa declarou que categoria pode realizar paralisação em tempo integral 


A paralisação de duas horas de motoristas e cobradores de ônibus da capital chegou ao fim pouco depois das 12h desta quarta-feira (5). Nesse horário, os coletivos já começavam a deixar o terminal Parque Dom Pedro 2º, o maior da cidade, na região central. Todos os 29 terminais administrados pela SPTrans foram fechados por volta das 10h.

Segundo o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano), a adesão ao protesto foi de 100%. A categoria pede mais segurança, em virtude da onda de ataques a ônibus. No mês passado, um motorista morreu queimado, na zona norte.
O presidente da entidade, Valdevan Noventa, disse esperar que seja a última manifestação por esse motivo. Mas caso a situação continue como está, ele prometeu “radicalizar”.


— Se isso continuar, essa cidade vai ficar um bom tempo sem transporte. Não é isso que a categoria quer. Mas se a situação não se resolver, pode haver uma paralisação em tempo integral.

No Parque Dom Pedro, Valdevan pediu que os passageiros que já haviam pago a passagem não fossem cobrados mais uma vez após a retomada da circulação dos coletivos. Muitas pessoas esperaram sentadas no terminal por duas horas para poder continuar a viagem.

A paralisação estava prevista para durar quatro horas, mas o sindicato decidiu encurtá-la, após uma reunião com integrantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública. A pasta se comprometeu a montar uma comissão com trabalhadores para discutir como agir para acabar com os ataques. De acordo com dados do sindicato, 128 ônibus foram queimados neste ano e outros 191 coletivos foram depredados.


Sobre a possibilidade de as empresas de ônibus serem multadas devido à paralisação, o presidente do sindicato entendeu como desnecessária a medida.


— Eu não entendo essa forma de ela querer punir nesse sentido. O que nós estamos fazendo é para o bem de todos. Não foram as empresas que pararam, quem parou fomos nós, os trabalhadores, clamando por segurança, por dias melhores, pela vida. 















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